Ser Psicólogo é...

Ser Psicólogo é uma imensa responsabilidade, uma notável dádiva. Recebemos o dom de usar a palavra, o olhar, as nossas expressões, e até mesmo o silêncio. O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar. Ser Psicólogo é um ofício tremendamente sério, é um grande privilégio, pois tocamos no que há de mais precioso e sagrado em um ser humano: seus segredos, seus medos, suas alegrias, prazeres e inquietações.

(Walmir Monteiro)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"Por que as pessoas mentem????"

Oi gente, me diz uma coisa você já MENTIU???? sim???? não???? por que??? .... ta ai um assunto complicado e com diversas opiniões... "a MeNtiRa"... Será que mentimos tantas vezes para o outro não sofrer ou porque achamos ser a solução mais fácil comparada com a verdade????? O que leva uma pessoa a trocar a segurança da verdade pela instabilidade da mentira???? O que move o ser humano em direção ao desconhecido se existe a opção por um caminho direito???? A mentira é usada para evitar sofrimento, mas acaba gerando um desgaste, e por isso deve ser evitada.... 
Vale a pena refletir sobre e aproveitar para refazer planos, repensar seus valores, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz em 2012... Boa leituraaaaa!!!!

A mentira tem pernas curtas

Dizemos que a mentira tem pernas curtas porque sabemos que ela não costuma ir muito longe. Cedo ou tarde, ela cambaleia, tropeça e acaba sendo alcançada pela verdade. Isso acontece por, pelo menos, dois motivos: primeiro, porque quando mentimos fazemos mais esforço do que quando dizemos a verdade, em função do dilema moral envolvido, ainda que inconsciente. Segundo porque, quando precisa ser repetida, a mentira perde força, sendo contaminada por fragmentos da verdade ou por outra mentira, pois sua base não é a realidade, e sim a ficção. Mentir significa "inventar" uma verdade que não existe. A mentira começa com a pessoa, a verdade é anterior a ela.
Mas, afinal, por que mentimos?

A psicologia explica a mentira pelo mecanismo de defesa, a sociologia pela busca do poder, a filosofia pela imperfeição humana e a religião pela compulsão ao pecado. As explicações, entretanto, quase nunca justificam a mentira ou desculpam o mentiroso.

Mecanismo de defesa

Desde a infância mentimos para nos isentar de culpas ou para alcançar o que queremos. Estudos indicam que apenas até os 3 meses de idade um bebê é incapaz de mentir. Após essa idade, aprende a se utilizar artifícios para chantagear seus pais.

A mentira pode ocorrer de maneira consciente ou inconsciente. Em sua forma inconsciente, acontece um processo denominado pela psicologia de mecanismo de defesa, que pode ser de três tipos: negação, projeção e introjeção. Negamos as sensações dolorosas, como se não existissem. Projetamos nos outros, ou nas coisas, fatos nossos que nos são repugnantes. Introjetamos objetos de desejo, que podem ser coisas ou pessoas, como se fossem nossos.

Já a "mentira justificada" tem como objetivo esconder ou falsear fatos, buscando o bem para nós mesmos e para nossos semelhantes. Contudo, se a prática da mentira não envolver o hábito, a perversidade e a hostilidade, e se não deixar seqüelas, ela pode ser útil e até necessária.

Realidades subjetivas

Mas, veja bem, mesmo sabendo que qualquer interpretação da realidade é subjetiva, isso não serve como desculpa para sair por aí contando mil e uma fábulas. A mentira consciente é aquela em que sabemos que estamos dando uma indicação contrária a essa realidade que percebemos. Quando mentimos, sabemos que estamos mentindo. Isso faz toda a diferença, por que é nesse momento que temos a possibilidade de escolher se queremos faltar com a realidade ou não.

Seria uma grande mentira dizer que você nunca mais mentirá, pois você é um ser humano. E a mentira é um desses defeitos "excessivamente humanos" - como diria Nietzsche. Mas, como ser humano, é possível cultivar o hábito de sempre se observar para constatar se sua relação com a verdade e com a mentira é saudável o suficiente para que você mantenha uma boa relação consigo mesmo. Sem se enganar.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Injeção que pode tratar esquizofrenia chega ao Brasil neste mês....

Pra quem tem interesse em saber sobre a evolução do tratamento da esquizofrenia segue uma reportagem da folha.com .... É a medicina avançando e trazendo benefícios.... Fiquem a vontade para ler, comentar e compartilhar... talvez esta informação não tenha importância pra você, mas pode ter para um amigo(a).... Boa leitura!!!!


Uma injeção que precisa ser tomada apenas uma vez por mês chega ao mercado brasileiro em dezembro e pode ajudar a contornar um dos principais problemas do tratamento da esquizofrenia: o abandono da medicação.


"Muitas vezes o paciente não se dá conta de que está doente e corta a medicação. Uma alternativa que diminua a frequência de remédios ajuda na aderência e no controle da medicação", diz Helio Elkis, coordenador do Programa de Esquizofrenia do Hospital das Clínicas da USP.
Aprovado em junho pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o palmitato de paliperidona é o que se chama de antipsicótico --um remédio que ajuda a prevenir distúrbios característicos da doença.
Um levantamento feito pelo Instituto de Psiquiatria do HC revelou que cerca de 50% das pessoas com esquizofrenia abandonam a medicação após um ano do início do tratamento.
Essa interrupção pode agravar os sintomas da doença e favorecer o acontecimento de surtos psicóticos.
Além dos fatores psicológicos, os muitos efeitos colaterais da medicação também são apontados como razão para que os pacientes abandonem os remédios.
Os remédios, sobretudo os mais antigos, podem desencadear desde aumento de peso até rigidez muscular e um quadro de tremores parecido com o do mal de Parkinson.
O excesso de saliva e a dificuldade de controlá-la, que deram o apelido pejorativo de "louco babão" aos afetados, derivam, na verdade, da medicação, e não são sintomas naturais do transtorno.
Para controlar esses efeitos indesejáveis, muitos pacientes usam conjuntamente outros medicamentos.

COQUETEL

Como no Brasil a maioria das pessoas com esquizofrenia toma antipsicóticos em forma de comprimidos diários, é comum que haja um verdadeiro "coquetel" de pílulas, facilitando o esquecimento e até o abandono da medicação pelos pacientes.
"Diminuir a quantidade de remédios é algo bom, mas eu diria que a maior vantagem do palmitato de paliperidona é a redução dos efeitos colaterais", diz Rodrigo Bressan, coordenador do Proesq (Programa de Esquizofrenia) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Embora menores, as reações adversas também acontecem com os usuários.
Um estudo com o remédio publicado na revista especializada "Schizophrenia Research" lista, entre outras coisas, ganho de peso, dores de cabeça e insônia.
Ainda assim, como em boa parte dos remédios recentes, esses efeitos foram menos intensos do que nos da primeira geração de antipsicóticos.

O TRANSTORNO

Os mecanismos que causam a esquizofrenia --transtorno que afeta cerca de 1% da população mundial, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)-- ainda não foram totalmente esclarecidos. Sabe-se, no entanto, que existe um componente hereditário forte.
Filhos de esquizofrênicos têm mais chances de desenvolver a doença, embora ela também apareça em pessoas sem histórico familiar.
O transtorno costuma se manifestar entre o fim da adolescência e o início da vida adulta. Em geral, os sintomas aparecem nas mulheres de forma um pouco mais tardia do que nos homens.
Além das manifestações mais conhecidas, como alucinações auditivas e visuais, pessoas com esquizofrenia podem apresentar diminuição da capacidade de raciocínio, abstração, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e quadros de depressão

Escolha viver bem e com qualidade!

Agende sua consulta!